sábado, 15 de maio de 2010

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SUMÁRIO

Introdução

Capítulo 1 – A ironia, seus sentidos e usos

1.1 Algumas definições: por uma tentativa de delimitação do conceito

1.2 Ironia e circularidade de sentido

Capítulo 2 – A ironia e sua relação com o paradoxo

2.1 Conceito e formação de paradoxos

2.2 Paradoxos pragmáticos podem ser indutores de criatividade

2.3 Paradoxos e algumas possíveis aplicações clínicas

2.4 Ironia e non-sense

Capítulo 3 – A ironia e a regra da abstinência

3.1 A ironia em Kierkegaard e sua negatividade

3.2 Ironia kierkegaardiana, estética e regra da abstinência

Capítulo 4 – Ironia e narcisismo

4.1 Introdução

4.2 O narcisismo e duas formas de liberdade

4.3 Narcisismo e liberdade

4.4 Partindo do desespero

4.5 Eu e ironia

Capítulo 5 – Análise de uma intervenção

5.1 Introdução

5.2 “Conversa com Deus”:

uma intervenção baseada no jogo de papéis

5.3 Interpretação e sugestão

5.4 Abstinência e jogo

Considerações Finais

Referências

Índice Alfabético


ABSTRACT



This study investigates irony in the clinical psychology experience. There are two modes in which irony is expressed: as instrumental irony and as abservation irony. Firstly, the concept of irony is analysed in terms of its uses and meanings. Then, some issues such as paradox, the abstinence rule and narcissism, appear as related matters that demand further investigation, in terms of technique and clinical theory.
Irony can generate paradoxes. There are certain techniques, in clinic, that make use of paradoxes and they are investigated from the theoretical perspectives adopted for this study. It is analysed the relation between irony and the application of these techniques.
The abstinence rule, as it is defined by Psychoanalysis, is taken in its relation to Kierkegaard’s irony conception. Kierkegaard’s conception is close to the concept of abstinence and this was extremely useful for considering the possibilities of creating new applications of this technique (abstinence rule), inspired by irony.
It was also emphasized that irony demands certain psychological abilities or conditions to work. This issue was investigated in regard to the relations between irony and narcissism.
In the last chapter, a clinical procedure was analysed by focusing on the matter of irony. The speech acts involved and their connections to the clinical classification which separate interpretation and suggestion as two radically differente clinical procedures were analysed. Based on contributions of Ordinary Language Philosophy, it is demonstrated this radical split, between interpretation and suggestion, does not exist. This was one more irony this study revealed. Sometimes when one interprets believing his procedure is free from suggestion, there is the risk of falling in to contradiction and making even more powerful and less manageable suggestions, because they areindirectly communicated.
Key-words: irony; paradox; abstinence rule; narcissism; speech acts; interpretation.

Texto na contracapa

"Só denominamos como irônico o ato malicioso, consciente de seus propósitos, e não o que é inocente e simplesmente equivocado. A inocência, quando toca a comicidade, é risível, como são risíveis as crianças em seus tropeços e confusões hilárias. Rimos dos erros cômicos do inocente. Por outro lado, para o cenário da ironia, o risível somos nós. Nosso riso pode voltar-se contra nós mesmos, quando menos esperamos, pois o ironista, na sua indefinição, esconde parte do jogo, e parece sempre pronto para pegar-nos em sua armadilha de enganos. É do ofício do ironista deixar-nos sempre a flutuar sobre a incerteza, a possibilidade constante da ignorância e do engano."